Veterinária em BH Explica-Doença Leishmaniose

Veterinária em BH Explica-Doença Leishmaniose
A Leishmaniose canina não é uma doença única, mas sim um conjunto de síndromes complexas causadas por diferentes espécies do gênero Leishmania. É transmitida por insetos vetores, e pode afetar seres humanos e animais domésticos e silvestres.
A doença destaca-se pela sua gravidade, expansão e dificuldade de tratar. Hoje em dia, não existem mais regiões em Belo Horizonte endêmicas, mas sim a cidade toda.
Temos diferentes tipos de Leishmanioses: Cutânea, Mucocutânea, Cutâneodifusa e a Visceral. As mais prevalentes no Brasil são a Cutânea e a Visceral, sendo essa última a mais perigosa. No animal é uma doença que não tem cura parasitológica, mas sim a remissão dos sintomas e o animal deixa de ser um transmissor. No ser humano há cura.
- Cutânea: É a forma mais comum e causa lesões simples na pele, que cicatrizam rapidamente. Conhecida como Úlcera de Baurú e Cratera da Lua.
- Mucocutânea: Inicia-se com uma lesão simples na pele que se expande rapidamente. Causa destruição tissular (em mucosas), principalmente em nariz e boca. Conhecida como Nariz de Anta e Nariz de Tapir.
- Cutâneodifusa: Produz lesões disseminadas e crônicas e são de difícil tratamento
- Visceral: Também conhecida como Calazar, é a forma mais grave da doença, e se não tratada, é fatal. Pode ocorrer uma melhora aparente, mas não cura total e temos uma infecção secundária e reagudização da Leishmaniose, chamamos de Leishmaniose Dérmica Póscalazar.
- Formas de infecção: A infecção ocorre pela picada do inseto vetor infectado (no Brasil, Lutzomyia longipalpis e Lutzomyoia cruzi – mosquito palha), transfusão sanguínea, uso de drogas, acidentes em laboratório, além das transmissões sexual e transplacentária.
- Patogenia: Depende da resposta do organismo à entrada do agente. Pode-se ter duas respostas:
- Resposta imune celular: Ocorre a liberação de interleucinas e ativação do macrófago. Os animais com esse tipo de resposta são assintomáticos, pois debelam a infecção, mas ainda assim são reservatórios e precisam de tratamento.
- Resposta imune humoral: Ocorre a liberação de alguns agentes, que inibem a liberação das interleucinas responsáveis pela resposta imune celular, não tendo a liberação de macrófagos e sim de linfócitos B, e os anticorpos não conseguem combater a infecção. Os animais com essa resposta são os sintomáticos.
- Patogenia: O período de incubação varia de dias a anos, mas a média é de 2 a 6 meses. A leishmania pela picada do mosquito e se instala no local da picada, causando uma reação inflamatória local. Com a sua multiplicação ocorre a visceralização da doença: o passarita atinge via linfática e sanguínea agindo em diversos órgãos.
- Sinais clínicos: A sintomatologia é variada, dependendo da resposta imunológica do animal infectado. Podemos ter: ulcera de pele, dermatites, alopecia, lesões de ponta de orelha e nasal – geralmente na fase inicial.
Na fase mais evoluída da doença: linfadenopatia, onicogrifose, emagrecimento, distúrbios oculares variados, atrofia muscular, sangramento nasal, anemia, alteração renal, alteração hepática, distúrbios articulares, etc.
Temos três tipos de animais:
- Animais assintomáticos: Animais soropositivos para a infecção, mas que não apresentam ainda sinais clínicos. Estão ainda no período de incubação.
- Animais oligossintomáticos: Animais soropositivos que apresentam pequena quantidade de sinais clínicos, um ou dois.
- Animais sintomáticos: Animais soropositivos que apresentam vários sinais clínicos.
Veterinária em BH Explica-Doença Leishmaniose-Diagnóstico
- Diagnóstico: Exame clínico e laboratorial. Temos vários exames laboratoriais e começamos realizando uma triagem com o Elisa/RIFI. Se o animal for positivo ocorre uma investigação mais apurada, pois esse resultado pode ser falso positivo. Para confirmar fazemos nova sorologia com diluição total, punção de medula e PCR. Dentre os exames parasitológicos temos: esfregaço, cultura, histologia, imunocitoquímica.
Veterinária em BH Explica-Doença Leishmaniose-Tratamento
- Tratamento: O tratamento já foi liberado no Brasil, mas ainda não podemos usar os medicamentos que são prescritos no tratamento humano. A escolha do protocolo dependerá da imunidade do animal e do estágio da doença.
Veterinária em BH Explica-Doença Leishmaniose-Controle e prevenção
- Controle e prevenção:
- Tratamento dos humanos
- Controle do vetor: uso de repelentes em forma de coleiras, sprays. Mesmo o animal soropositivo sendo tratado tem que usar.
- Vacinação dos cães
- Evitar o horário crepuscular do vetor: amanhecer e entardecer do dia.
- Se for feita a escolha pela eutanásia, está deverá ser realizada por um médico veterinário e de maneira ética.
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