INFECÇÃO URINÁRIA
Nossos companheiros também sofrem quando acometidos pela infecção do trato urinário. O trato urinário é composto de: 2 rins, 2 ureteres, 1 bexiga e 1 uretra, e tem como função filtrar o sangue, eliminando toxinas e resíduos pela urina. Se essa eliminação não ocorre de forma adequada esses resíduos podem acumular nas vias urinárias causando uma infecção. Entretanto, na maioria das vezes a infecção urinária ocorre pela entrada de bactérias de forma ascendente (pela uretra), acometendo inicialmente os componentes do trato urinário inferior: uretra e bexiga. A infecção também é mais comum em fêmeas do que em machos, pela uretra ser mais curta e larga e pela vulva ficar em contato direto com o chão quando a mesma necessita urinar.
Temos alguns outros fatores que facilitam a susceptibilidade do animal à infecção do trato urinário:
- Animais que possuem imunidade baixa
- Animais que urinam pouco
- Animais que vivem em ambientes sujos
- Animais com cálculos renais
- Animais com tumores
- Animais que ingerem pequena quantidade de água
- Cruza de animais, principalmente cadelas sem procedência
A infecção urinária merece atenção, pois inicialmente pode ser observado somente uma alteração de comportamento do seu animal como sinal clínico. A evolução da doença é muito importante e severa, podendo atingir o trato urinário superior: ureteres e rins, além da urolitíase (formação de cálculos na bexiga e/ou renais). Podemos ter a existência de diversos sinais clínicos e nem sempre o animal apresentará todos os sintomas:
- Animal urinando mais que o normal e em lugares diferentes
- Animal urinando menos do que o normal
- Animal apresentando dor ao urinar
- Urina com odor mais forte que o normal
- Urina com coloração diferente do habitual
- Presença de sangue na urina
- Animal faz muito esforço para urinar e não consegue
- Inflamação na região genital
- Animal lambendo muito a região genital
- Perda de apetite
- Prostração.
Notando um ou vários sintomas no seu animal, ele deve ser levado a um médico veterinário para realização de exames clínico e laboratorial para diagnosticar a doença. Com o diagnóstico realizado o próximo passo é o tratamento, que dependerá do tipo e da gravidade da infecção urinária. É feito o uso de antibióticos e anti-inflamatórios, além de dieta específica para cada caso. Se houver desenvolvimento de urolitíase pode ser necessária intervenção cirúrgica.
Como prevenção devemos sempre oferecer considerável quantidade de água para o seu animal, sendo essa de boa procedência, e o local onde o mesmo fica desse estar sempre limpo.
UROLITÍASE
A urolitíase é uma cronificação da infecção urinária e pode ou não estar relacionada com a dieta que é fornecida para o animal, que pode alterar o pH urinário predispondo a formação dos cálculos. Quando ocorre alteração nas condições de saturação da urina temos a precipitação de sedimentos, que se unem formando os cristais e consequentemente os cálculos, que podem ser de Estruvita, Oxalato de cálcio, Urato, Cistina, Sílica, Fosfato de cálcio. Cada cálculo é formado de acordo com as condições bioquímicas da urina.
Existem raças mais predispostas a formação de cálculos. Is cálculos renais são mais comum em Schnauzer, Shih Tzu, Lhasa Apso, Yorkshire, Pug, Dálmata e Basset Hound. Já os cálculos vesicais são mais comuns em Shih Tzu, Bichon Frise, Schnauzer, Lhasa Apso e Yorkshire.
Os sinais clínicos irão depender do tipo de cálculo, da quantidade e da localização. A maioria dos cálculos são formados na bexiga, mas podem também ser renais. Quando localizados na bexiga causam sinais clínicos de cistite, podendo o animal urinar com sangue, sentir dor para urinar, urinar pequenas quantidades ou até mesmo não conseguir urinas se o cálculo obstruir a uretra. Os sinais clínicos de cálculos renais incluem, dor abdominal, anorexia, vômito e prostração.
Se ocorrer obstrução urinária parcial ou completa teremos mais sinais clínicos associados, como distenção da bexiga e dor. Nos machos a passagem de sonda uretral também fica comprometida. Dependendo da obstrução o tratamento é somente cirúrgico!
Para diagnosticar a urolitíase é necessária a junção do exame clínico e laboratorial. No exame clínico o animal apresentará muita dor à palpação abdominal. Como exames laboratoriais devem ser feitos: hemograma completo, urinálise completa, ultrassom abdominal e, se necessário RX abdominal. No ultrassom podemos ter diversas informações como: espessamento da parede da bexiga, presença de sedimentos, presença e localização exata dos cálculos, bem como a visualização de cálculos renais e outras alterações renais. É a melhor ferramenta para avaliar o grau de obstrução do animal e a uretra proximal só pode ser avaliada através do ultrassom.
No Raio-x visualiza-se a presença, localização, número e dimensões dos cálculos. A radiopacidade de cada cálculo também é diferente, dando uma idéia de qual está presente. Se for necessária a intervenção cirúrgica os cálculos removidos devem ser enviados para análise, para auxiliar na escolha do tratamento mais adequado e para uma manutenção do animal evitando recidivas.
O tratamento pode ser clínico e cirúrgico. São utilizados antibióticos e anti-inflamatótios, além de dieta específica e outros medicamentos para alterar o pH urinário.
Como prevenção temos que aumentar a ingestão de água desses animais e alterar a dieta a ser oferecida. Além disso, exames periódicos devem ser realizados para melhor acompanhamento da saúde desses animais.
Os gatos têm características particulares e uma maior incidência de cistite de causa desconhecida ou chamada idiopática. A ração úmida pode ser uma opção para controle e diminuir a recidiva, já que nem sempre os gatos ingerem grande quantidade de água nos bebedouros. O uso de fontes de água também ajudam para aumentar essa ingestão. No mais, os cuidados são os mesmos para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Para tratamento serão usados antibióticos e anti-inflamatórios, além de dieta específica para balancear o pH urinário. Ocorrendo obstrução uretral a resolução será cirúrgica (uretrostomia).
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